Ainda dentro do avião os passageiros faziam filas na porta do banheiro, todos a fim de abandonar as roupas pesadas e de cores tristes de inverno por roupas mais leve e coloridas com mais cara de verão.
Fiji nada mais é do que um arquipélago formado por 330 ilhas rodeadas de corais, areia branquinha e com um clima bem tropical. Bom, a parte do tropical não pode nos fazer muita inveja porque enfim vivemos em um país tropical “abençoado por Deus, e bonito por natureza.”
Esse paraíso tropical não é só maravilhas não! Em pleno século XXI Fiji vivi uma rígida ditadura militar e seu povo apesar de muito sorridentes são muito pobres e sem muitas expectativas.
O que ainda faz um país diferente é que sua população esta dividida em Fiji - indianos e negros, na ilha principal passeando pelas ruas é como se estivéssemos na Índia, a maneira como se vestem, templos e aspectos físicos. Já nas ilhas menores todos são negros, e com uma cultura bem diferente da indiana, as roupas são bem coloridas, as músicas mais afros, religião diferente e muito mais sorridentes.
Na hora de passar pela alfândega entregamos nossos passaportes ao policial. O de Carles: espanhol e o meu brasileiro. O policial disse: que estava tão contente é conhecer uma brasileira, que meu país era maravilhoso, que tínhamos o melhor futebol do mundo, (Claro que tinham que falar em futebol! brasileiro= jogador de futebol) e logo depois diz: vocês europeus são bem-vindos aqui! Ai, que decepção a minha, ele não tinha idéia de onde estava o Brasil. Mas, tudo bem ele até tentou ser simpático e também nem faz muito tempo que não tínhamos idéia que o país dele existia.
Desde Nova Zelândia compramos um pacote que se encarregaria de nos transportar para algumas das ilhas, nossa comida e onde dormir.
Essa é a única maneira de conhecer um pouquinho do país. Até porque só existe uma empresa que faz os tour cobrando um precinho bem salgado. Ou também você pode comprar um barco próprio e assim aproveita para visitar todas as ilhas do arquipélago, hehehehe
Primeiro dia em Fiji: De acordo com o tour que contratamos alguém deveria estar nos esperando no aeroporto e essa mesma pessoa deveria nos explicar com mais detalhes o tour e nos levar ao hotel que já tínhamos pagado e não fazíamos idéia de onde estava. Quando chegamos e desembarcamos não tinha nada nem ninguém nos esperando só um monte de gringo que assim como nós estavam perdidos e sem saber o que fazer. Pouco depois encontramos um loja da empresa que havíamos feito o pacote para tour, falamos com um atendente e simplesmente ele não resolvia nada e tão pouco explicava alguma coisa, só dizíamos que tínhamos que esperar no meio da rua um carro nos pegar e que essa pessoa do carro iria nos explicar tudo, meia hora depois a tal pessoa do carro chegou, perguntamos a ele como seria o tour, quando íamos para a primeira ilha, onde tínhamos que pegar o barco... O “tal homem” nos diz que era apenas o motorista e que no hotel tinha alguém que nos explicaria melhor, parece comedia né!?, Mas, não é. Já nervosos principalmente porque já tínhamos pagado tudo e justo no começo as coisas não caminhavam muito bem.
Chegando ao hotel fomos recebidos por umas moças simpáticas porem quando fomos tirar nossas duvidas elas já não tinham mais tanto interesse em nós. O fato era que elas também vendem o mesmo pacote turístico e como nos já tínhamos comprado com outra pessoa elas não estavam a fim de perder o tempo delas nos explicando nada, mas, com muita insistência elas nos avisaram que no dia seguinte às sete horas da manhã um ônibus passaria para nos buscar e nos levar ao porto. Como estávamos muito cansados da viagem fomos logo dormir e pedimos para que elas nos acordassem as seis da manhã e assim teríamos tempo para tomar café da manha antes de viajar.
Segundo dia em Fiji: As 6:50 acordamos atordoados pegando a primeira roupa que vimos pela frente e correndo para a recepção do hotel e chegando lá o nosso ônibus já estava indo embora. Vocês não podem imaginar nossa cara neste momento, que estresse! Simplesmente esqueceram de nos acordar. Alem das desculpas nos mandaram sair correndo atrás do ônibus que dizendo elas iria voltar por uma rua próxima ao hotel e lá poderíamos embarcar. Pegamos as malas e saímos correndo para a tal desta rua, passados 10 minutos fomos pedir informação com uma mulher que trabalhava em frente ao local onde o ônibus deveria volta. se realmente o ônibus iria voltar por aquele caminho. Uma senhora simpática sutilmente nos informou que se tínhamos esperança de embarcar no bendito barco neste dia tínhamos que pegar um taxi que o taxista teria que ir muito rápido se possível ele nem poderia piscar para não nos atrasar mais ainda. Assim fizemos e faltando dois minutos para o barco partir finalmente chegamos. Ainda sem entender nada e sem nem saber para onde íamos entramos no barco e finalmente encontramos uma alma caridosa que nos fez o favor de nos explicar tudo direitinho. Agora sim podíamos respirar tranqüilos.
Com essa experiência tomamos conhecimento do “Fiji time”. Não é só no Brasil que as coisas funcionam lentamente em Fiji as coisas acontecem cinco vezes mais lentas que no Brasil, o fijianos não se preocupam com nada e que o tempo se encarregue de resolver tudo.
Primeira parada: South sea:
Esta ilha era tão pequena que em 5 minutos de caminhada fazíamos a volta inteira pela ilha. A ilha não esta muito longe de Nadi e durante o dia a ilha estava cheia de gente que iam passas somente o dia, e em uma ilha tão pequena os funcionários do único hotel que tinha na ilha ficavam inventando atividades para passar o tempo desse povo que se dividiam em fazer smokl..., jogar vôlei, passear em um submarino e claro se banhar nas águas transparentes e cristalinas do oceano pacifico.